Educação do Paraná aprova estado de greve e paralisação em 15 de março

Cerca de 3600 professores e funcionários participaram na manhã deste sábado(11) de uma assembleia em Maringá.Na pauta a avaliação sobre os ataques do governo à categoria, principalmente as alterações na distribuição de aulas neste início de ano. A maioria dos presentes aprovou estado de greve da categoria e a adesão à greve nacional da educação que tem início no dia 15 de março.

Até lá, com o objetivo de que o governo revogue a resolução 113/2017, os educadores farão mobilizações e diálogo com toda a sociedade. Uma delas é a chamada Hora-Atividade legal. Conforme decisão da justiça, a medida do governo de diminuir a hora-atividade dos professores é ilegal. Por isso irão realizar essa hora-atividade conforme determina a lei. Outras ações também foram aprovadas: recepção ao governador e deputados federais em todo Estado, tendo como pauta a revogação da chamada resolução da maldade e a sensibilização dos parlamentares sobre a reforma da previdência.

Calendário de Mobilizações
  • 13 e 14 de fevereiro: Dias Pedagógicos na escola com debate da pauta e eleição de representantes de escola.
  • 15 de fevereiro: Primeiro dia da Hora-Atividade Legal em defesa da escola e da educação pública.
  • 21 de fevereiro: Hora-atividade Legal
  • 3 de março: Hora-atividade Legal
  • 8 de Março: Mobilização Nacional “As mulheres vão parar”Hora-atividade Legal, aula pública em frente às escolas e integração aos atos dos movimentos de mulheres.
  • 15 de Março: Início da Greve Geral da Educação.

Paralisação nacional

As centrais sindicais, confederações e federações estão convocando os trabalhadores para dia naciona de paralisação no dia 15 de março. A pauta do Dia Nacional de Paralisação terá como carros-chefe a retirada das propostas de reforma trabalhista, considerada inconstitucional pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), previdenciária e a discussão de um novo modelo de Previdência Social que atenda às demandas dos trabalhadores.

A orientação da Confetam/CUT, que organiza o ramo dos servidores municipais, é que as direções das entidades organizem atos públicos nas sedes dos municípios, preferencialmente em frente as prefeituras, Câmaras Municipais ou praças com grande circulação de munícipes.
Já o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, reforça que os sindicatos não se sentarão à mesa com um governo que não reconhecem. Para ele, a reforma trabalhista sacrifica todo o povo brasileiro. Por isso da necessidade de mobilização nacional. “A agenda começa no dia 15, mas teremos um ano de muita mobilização. A reforma trabalhista também bate na porta, uma proposta que aumenta jornada de trabalho semanal, quer o contrato temporário, o contrato intermitente, em que o trabalhador aguardará ser chamado sem receber por esse tempo de espera”, enfatiza.