Centenas de pessoas organizaram manifestação em frente à prefeitura
de Curitiba para cobrar a publicação de três decretos assinados pela
vice-prefeita Miriam Gonçalves.
Pressionada ao longo de toda a manhã e início da tarde, a
Prefeitura sinalizou positivamente, no início da tarde, para a proposta dos
movimentos. Foi então agendada reunião com Gustavo Fruet (PDT) para o dia 22 de dezembro
(quinta), às 14h30.
As medidas garantem que uma área na Cidade Industrial seja decretada de utilidade pública, com
mais de 210 mil metros quadrados. O objetivo é regularizar moradia para mais de
1,3 mil famílias que vivem no local. Outro decreto abona faltas de servidores
da saúde, educação e guarda municipal que realizaram greves e paralisações. O
último documento trata de uma homenagem ao advogado e ex-deputado federal
Edésio Passos, falecido em agosto de 2016.
O Sismuc convoca os servidores a se somarem no dia da reunião em frente à Prefeitura e também a usar nas redes sociais a hashtag #PublicaFruet.
Prefeito não recebeu
manifestantes na manhã de hoje
Na parte da manhã de hoje (15), um representante da prefeitura
chegou a conversar com os manifestantes. De início, afirmou que receberia os
movimentos, em separado, com a presença do presidente da Cohab, Ubiraci
Rodrigues, mas a proposta não foi aceita. Os movimentos queriam falar
diretamente com Fruet.
A alegação da Prefeitura, por sua vez, foi de que Fruet não
podia receber porque estava em inauguração de Centros Municipais de Educação
Infantil (CMEIS). O Sismuc questionou, inclusive, a inauguração
de equipamentos sem a respectiva contratação de servidores.
Apoio social
Os participantes do protesto, ao lado do Sismuc, são
moradores de quatro ocupações da Cidade Industrial de Curitiba, além do movimento Cultura Resiste e das Frentes Brasil
Popular, Povo Sem Medo e Resistência Democrática.
