Angustiados ao ver o contracheque
de ontem (28), que não trazia o pagamento de DSR, horas extras e verbas
transitórias, os servidores foram, às 14h30 de hoje (29), até a secretaria
municipal de Recursos Humanos (SMRH) para saber o motivo do não pagamento.
Atendendo à convocatória do
Sismuc, os servidores concentraram-se no interior do edifício Delta à espera da
secretária de Recursos Humanos, Meroujy Cavet. A gestão admitiu o não pagamento até agora desses rendimentos variáveis referentes ao mês de outubro.
A presença dos servidores
municipais foi grande. Ao lado de dirigentes do Sismuc, Sismmac e Sigmuc, os servidores
ouviram de Cavet o argumento de que a crise financeira e problemas em caixa causaram
dificuldade para garantir os pagamentos. “Tivemos dificuldades, mas vamos fazer
pagamento no dia 9 (dezembro) em folha suplementar, de horas extras e DSR”,
garantiu.
Irene Rodrigues, coordenadora
geral do Sismuc questionou se o décimo terceiro salário neste final de ano estaria
garantido, uma vez que a gestão tem encontrado dificuldades em quitar
compromissos com os servidores, como se vê no problema do terço de férias. Ao
que a secretária argumentou que a folha dos servidores é prioridade.
Nada de horas extras
A gestão ainda colocou que, no
mês de dezembro, não autorizará realização de horas extras no serviço público
municipal nos próximos meses. As secretarias municipais ainda serão informadas sobre a medida,
que impacta segmentos do funcionalismo que precisam realizar plantões nos
finais de semana.
Servidores da FAS, por exemplo, devem
conversar no dia seguinte com a direção da Fundação em busca de informações.
O pagamento das DSRs e horas
extras, caso não seja realizado até o dia 9, deve mobilizar os servidores públicos atingidos.
