O Sismuc adere à greve geral organizada pelas centrais sindicais contra as reformas do governo Golpista, principalmente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que na tramitação do Senado tem o nome de PEC 55. Nesta sexta-feira (11), o sindicato estará fechado e os coordenadores, sindicalizados e funcionários do Sismuc estarão concentrados, a partir das 9h da manhã, na Praça Santos Andrade, onde se reúnem com outras categorias de trabalhadores de Curitiba. No final da tarde, a partir das 18h30, na Praça 19 de Dezembro, os movimentos sindicais e sociais e os trabalhadores participam do grande ato unificado organizado pela articulação “CWB contra Golpista”.
Segundo a coordenadora de Juventude do Sismuc, Juliana de Fátima Mildemberg, ao aderir ao movimento nacional, o sindicato defende a sua posição de resistência ao governo de Temer Golpista. “Defendemos a democracia e o que esse governo está fazendo é impor políticas engessadas. A PEC 241, atual PEC 55 que tramita no Senado, é ditatorial. Como aceitar que uma proposta dessa seja feita sem ampla discussão com a sociedade, sem a participação dos trabalhadores? Não podemos admitir que políticas neoliberais retornem ao país, nem permitir o sucateamento na saúde, na educação, na assistência social, na habitação, ou seja, em áreas que garantem o nosso direito a ter direitos”, argumenta Juliana.
Grande ato da greve geral em Curitiba – Em reunião realizada ontem (08), na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), os representantes dos sindicatos filiados à central definiram o roteiro dos atos que serão realizados nas ruas. Os manifestantes estarão unidos em greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo, incluindo às reformas na educação pública, como a Medida Provisória do Ensino Médio (MP 746), as quais levaram milhares de estudantes secundaristas e universitários a ocuparem escolas e universidades públicas em todo o país no último mês.
O sindicato estará aberto normalmente na próxima segunda-feira (14).
