Sismuc convoca assembleia para greve geral

A classe trabalhadora tem sido o principal alvo de cortes desde que o governo não eleito de Temer Golpista assumiu definitivamente o poder. Os projetos de lei e as medidas provisória vão de encontro, principalmente ao funcionalismo público. É o caso da PEC do Congelamento (241), que propõe limitar as verbas públicas por 20 anos, enquanto mantém o pagamento da dívida pública acima da inflação e pagando juros. Outros ataques são a retirada da Petrobras da exploração do pré-sal, a reforma do ensino médio e ainda a reforma da previdência que retira direitos dos trabalhadores.

Aprovada em primeira votação na Câmara dos Deputados, a PEC do Congelamento é a que coloca mais em risco o futuro do funcionalismo público. Em seu artigo 103, por exemplo, a Proposta de Emenda Constitucional afirma que caso um poder público invista mais do que a inflação do ano anterior, fica proibido de conceder reajuste salarial, realizar novo plano de carreira e realizar concurso público.
Uma das principais críticas a PEC é que ela promete ajuste fiscal, mas, na verdade, desestrutura o serviço público e, principalmente, o povo mais pobre. No equilíbrio fiscal, por exemplo, o governo federal não ataca os juros e a amortização da dívida pública. Atualmente, isso representa 45,11% de todo orçamento público contra menos de 10% de saúde e educação e 21% da previdência social. O Brasil pagou em R$ 978 bilhões em 2014 somente para banqueiros e especuladores financeiros. No entanto, o governo de Golpista sequer fala em também congelar repasses por 20 anos.
Previdência
O governo de Temer Golpista também quer avançar no regime previdenciário. Neste caso, nem o funcionalismo público, que goza de regime próprio, seria poupado. O Brasil passaria a ter apenas um modelo de previdência, além da proposta de aumentar a aposentadoria mínima para 65 anos.
Assembleia e resistência
O Sismuc convoca sua base para discutir a PEC 241 e os impactos da mudança na previdência. Além disso, discute com os trabalhadores quais são os impactos da privatização do pré-sal e a MP do Ensino Médio. O Objetivo é construir em conjunto com municipais de todo o país e trabalhadores de outras carreiras uma greve geral. A assembleia ocorre neste dia 18, às 19 horas, no Sismuc.

Confetam convoca municipais para a Greve Geral da Classe Trabalhadora no dia 11 de novembro