Reforma da Previdência e PEC 241 são alvo de críticas em todo o país

O dia 5 de outubro fica marcado em
outubro como a data na qual os servidores públicos de todo o país disseram não
às tentativas de corte de direitos e redução de investimentos no serviço
público.

Convocado pela Confederação dos Trabalhadores
no Serviço Público Municipal (Confetam), CUT e outras entidades, em Curitiba o
ato concentrou-se na Boca Maldita (centro) e iniciou uma caminhada em procissão
contra a retirada de direitos.

“(A reforma da previdência) tem
alguns pontos muito polêmicos, como o aumento do tempo de trabalho ser para 65
anos. Ou seja, a partir de agora o servidor público, seja homem ou mulher, terá
que trabalhar independentemente de tempo. Para nós é um impacto muito grande
para quem é professor e em outras áreas”, afirma Jonathan Ramos, da coordenação
do Sismuc.

Vários ataques contra os direitos

Na caminhada, os servidores recordaram também
outras questões importantes, caso da luta contra a MP do ensino médio, que leva
secundaristas a ocupar escolas neste momento principalmente em São José dos
Pinhais. Assim como redução do investimento no serviço público em 20 anos (PEC
241) e ataques aos direitos trabalhistas:

“Não queremos que a lei seja
usurpada e o negociado prevaleça sobre o legislado”, critica Irene Rodrigues,
coordenadora geral do Sismuc, referindo-se à tentativa atual de ampliar as
terceirizações e também de flexibilização dos direitos trabalhistas.