Primeiramente, Fora Temer!
Essa foi a primeira palavra da mesa sobre conjuntura
no início da manhã de hoje (13), no XI Congresso do Sismuc. Convidado para a análise da situação política
nacional, o sociólogo Emir Sader ressaltou que, frente aos ataques contra a democracia, é necessária maior representação dos trabalhadores no Legislativo e no Congresso Nacional.
no início da manhã de hoje (13), no XI Congresso do Sismuc. Convidado para a análise da situação política
nacional, o sociólogo Emir Sader ressaltou que, frente aos ataques contra a democracia, é necessária maior representação dos trabalhadores no Legislativo e no Congresso Nacional.
O professor falou também sobre o papel do governo interino de Michel Temer (PMDB) depois do
golpe parlamentar, enquanto apresenta o livro que acaba de organizar, “O Brasil que queremos”.
golpe parlamentar, enquanto apresenta o livro que acaba de organizar, “O Brasil que queremos”.
Os objetivos do governo estão dados, na avaliação de Sader.
Para ele, a primeira meta do presidente interino é “privatizar, começando pelos
recursos do pré-sal. O segundo objetivo “é a retirada de recursos para saúde e
educação, dentro da ideia de que se a economia cresce, há recursos para as
políticas sociais, apenas assim”, lamenta.
Para ele, a primeira meta do presidente interino é “privatizar, começando pelos
recursos do pré-sal. O segundo objetivo “é a retirada de recursos para saúde e
educação, dentro da ideia de que se a economia cresce, há recursos para as
políticas sociais, apenas assim”, lamenta.
Espaço dos
trabalhadores e o papel dos municipais
trabalhadores e o papel dos municipais
“Não há tradição de eleger parlamentares dos movimentos
sociais. Cadê a bancada da educação pública, da saúde pública, do movimento
negro, dos jovens, dos metalúrgicos etc. Não conseguimos avançar com esse Congresso. Temos que democratizar o Estado”, critica Sader, para quem os
trabalhadores têm a obrigação de conseguir maior representação no Legislativo.
sociais. Cadê a bancada da educação pública, da saúde pública, do movimento
negro, dos jovens, dos metalúrgicos etc. Não conseguimos avançar com esse Congresso. Temos que democratizar o Estado”, critica Sader, para quem os
trabalhadores têm a obrigação de conseguir maior representação no Legislativo.
Um momento para esta disputa deve acontecer nas eleições
municipais. “É a nível dos
municípios que se desenvolvem as políticas democráticas e populares. Mesmo que
restrinjam a participação na televisão, é possível fazer um debate sobre a
cidade, que políticas queremos, que tipo de proteção aos jovens, às mulheres” ,
conclama.
municipais. “É a nível dos
municípios que se desenvolvem as políticas democráticas e populares. Mesmo que
restrinjam a participação na televisão, é possível fazer um debate sobre a
cidade, que políticas queremos, que tipo de proteção aos jovens, às mulheres” ,
conclama.
Em breve, matéria sobre as duas outras intervenções da mesa
de conjuntura.
de conjuntura.
Genocídio do povo negro
“Antes mesmo do impeachment, já víamos retrocessos nas terceirizações, nos direitos das mulheres, o genocídio dos jovens negros, 8 a 10 mortos pela polícia, que é paga pelos impostos ao Estado. E a mídia fabrica a imagem de que são os agentes da violência, quando na verdade são vítimas. São jovens sem cara, sem família, chacinados todos os dias”, criticou Emir Sader.