O 11º Congresso do Sismuc, que ocorre em agosto em Pontal do Paraná, foi
tema de encontro dos Delegados Sindicais durante o dia de hoje (05). A
reunião aconteceu com o objetivo de preparar os representantes de base
para o evento, e contou com a fala da aposentada Mônica Giovannetti, que
foi servidora municipal e fez parte da direção do Sismuc.
Segundo Mônica, o Congresso é um espaço fundamental na organização dos
trabalhadores. “Trata-se de um momento que permite expandir a democracia
e a tomada de decisões da vida sindical”, defende. A delegada Roselaine
Silva, enfermeira da CAPS Centro Vida, diz que três servidores da
instituição em que trabalha irão participar do Congresso neste ano. “O
encontro de hoje foi importante porque destacou a situação política dos
sindicatos ao redor do mundo e ofereceu uma contextualização da
conjuntura trabalhista atual”, afirma.
Reuniões periódicas
Para Roselaine Silva, que sempre vem às reuniões, o encontro dos
Delegados Sindicais é uma forma de manter-se em dia com as pautas dos
trabalhadores e acompanhar as lutas e demandas da categoria. “Quando
volto à base nos reunimos toda quarta-feira para compartilharmos os
repasses dessas reuniões”, explica ela.
O Coordenador de Formação do Sismuc, Juliano Soares, explica que o
encontro ocorre mensalmente e reúne representantes de base por local de
trabalho. Ele sinaliza que é importante ampliar essa representatividade,
pois se trata de um espaço democrático, no qual os delegados sindicais
têm liberação garantida e recebem o suporte necessário para sua
participação – como o auxílio-transporte, por exemplo. “Hoje, em muitos
locais de trabalho, ainda não foi nomeado um representante para
acompanhar as pautas sindicais aqui no Sismuc”, diz ele.
Soares complementa que o encontro dos Delegados Sindicais constitui uma
possibilidade de desmistificar a ideia de que o sindicato é uma
instituição distante ou burocrática. “Participar das decisões, nomeando
representantes que venham e discutam as pautas, é uma forma de aproximar
o Sindicato e a base. O Sismuc somos nós”, conclui.