Nota da direção do Sismuc: o Machismo mata!

No dia 16 de junho, Marcos de
Oliveira Cunha foi preso no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. As investigações
da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontam que ele teria
pagado R$ 2 mil para um adolescente matar a sua esposa, a professora de
educação infantil, Lucicleide Gouveia da Luz.

Além de prestar solidariedade à família e aos servidores que
perdem uma colega e companheira no local de trabalho, a direção do Sismuc lança
mais uma vez o alerta e reforça que a cultura do machismo vitimiza todos os
dias mulheres, por meio de agressões, assédio moral e sexual, estupros e chegando
a casos de assassinatos. O machismo mata!

Lucicleide foi atingida na cabeça por quatro disparos de arma
de fogo, em frente à escola do filho de quatro anos. E o motivo não foi o dito “crime
passional”, pelo fato de a trabalhadora ter sinalizado se separar do marido. O
motivo é o machismo, numa sociedade que faz da mulher objeto de propriedade e
uso dos homens, rebaixa seus direitos econômicos e ainda submete a mulher à
dupla ou tripla jornada de trabalho.

Não podemos permitir a
impunidade e a continuação desse cenário.

Por esse motivo, o Sismuc constrói e incentiva a luta dos
movimentos populares contra o machismo, os espaços onde as mulheres se organizam
em torno das suas pautas e direitos, que contam com amplo espaço de divulgação em
nossos veículos de comunicação.

Por isso, estivemos na luta por uma Casa da Mulher Brasileira
que garanta o acolhimento, proteção, punição e combate à cultura do machismo.

Por isso, lutamos pelo empoderamento das mulheres, pela
paridade e participação das mulheres nas lutas do sindicato.

Como grande parte dos segmentos que conformam o funcionalismo
municipal são mulheres trabalhadoras, sabemos das suas dores e dificuldades no
cotidiano. E temos certeza de que a luta das mulheres é a luta dos servidores
públicos municipais!