A Prefeitura, em primeira chamada, convocou 81 servidores, lotados
em unidades Saúde com o programa Estratégia em Saúde da Família (ESF), que se
encontram por questão de saúde com alguma restrição.
A gestão informou na
sexta-feira (13) que a partir da data os servidores estariam desligados do
programa, com a consequente perda de direitos.
O Sismuc é contrário à medida.
A Prefeitura, de acordo com a direção sindical, alega
cumprimento da Lei 13657, de 2010. Porém, na avaliação de Irene Rodrigues,
coordenadora do Sismuc, se a Lei é 2010 e há seis anos os servidores com
restrições devido a questões de saúde não foram desligados do programa, agora
seria necessário um tempo de preparativo para o servidor.
“Porque não fizeram isso com os servidores para organizar a
vida deles? Não se considerou nada, não se olhou a pessoa. Há muitos servidores
com laudos por acidentes de trabalho, outros por doenças ocupacionais,
provocados pela longa jornada de trabalho ao longo dos anos”, afirma Irene.
Depois do informe da medida pela Prefeitura, o Sismuc
acolheu os servidores e encaminhou processo administrativo chamando a gestão para
debate mais aprofundado do tema. O sindicato preparou também petição individual
endereçada à secretária municipal de Recursos Humanos. É só baixar aqui o
arquivo no site do sindicato.
