Trabalhadores de escola: nada, nada, nada!

O último ano da gestão Gustavo Fruet se notabiliza por negar
as pautas específicas dos municipais. Com os trabalhadores de escola e de cmeis
não é diferente. A gestão negou aos profissionais que participaram do
Profuncionário a transição para o cargo de técnico em trabalhadores de escola.
A gestão ainda não garantiu a continuidade do programa depois de 2016 e ainda
negou lei específica que regularize os recessos de fim de ano.

Quanto ao cargo de técnicos em trabalhadores de educação, o
governo disse que a
transição depende de programa específico do Governo Federal e que não é
permitido essa transição. Os representantes do Sismuc argumentaram que o
objetivo é valorizar os profissionais que fizeram o Profuncionário. “Nós sentimos
que a gestão está distante dos profissionais e não vê que o trabalhador está
educando também. Não queremos que o objetivo do programa seja apenas garantir
crescimento de 15%, mas aproveitar os conhecimentos”, explica João
Guilherme.

Continuidade do Profuncionário

A
gestão garantiu que, apesar da crise econômica, a intenção é seguir com o
programa. “Há interesse nosso de seguirmos com o programa e capacitando os
profissionais”, comentam os representantes da gestão. Por outro lado, o sindicato argumenta que o
fim do convênio com o Instituto Federal do Paraná (IFPR) deixa muitos
trabalhadores sem assistência. A conclusão do curso ocorre em 2016. Por isso, o
sindicato solicita que a Prefeitura de Curitiba já faça convênio com o governo estadual.

Crianças especiais
Trabalhadores de escola
alegam que não tem formação e capacitação para o atendimento de crianças
especiais. Essa posição é confirmada por parecer do Coren, dizendo que os
cuidados devem ser feitos por profissionais da enfermagem. Constrangida, a
gestão postergou qualquer debate sobre esse assunto para o mês de junho.
Enquanto isso, vigora decreto 1119, mesmo de que crianças especiais são
atendidas de forma inadequada.

Dimensionamento
A pauta pede que ocorra a diminuição da quantidade de crianças sob a
responsabilidade do trabalhador de escola. A gestão alegou que atende a
reivindicação e que está disponibilizando mais profissionais. No entanto,
admite que tem escolas com falta de profissionais, por isso fez concurso para
repor trabalhadores. De acordo com a gestão, novos servidores serão nomeados
até 2 de julho, ainda dependendo da capacidade orçamentária.

Agenda
Discussão dos demais itens
da pauta ocorre no dia 9 de junho, às 09h30.

Decreto de recesso para trabalhadores de escola

A gestão alega que não pode editar uma lei específica, pois esse é um direito apenas dos profissionais do magistério. Nesse sentido, a gestão assume o compromisso apenas com o decreto de recesso como foi feito em outubro de 2015. Posição questionada pelo Sismuc. “Todo ano é um desgaste, pois gera incerteza nos trabalhadores, que recorrem a abaixo assinados e outros meios. Por isso, uma lei era importante”, pleiteia Adriana Claudia Kalckmann, coordenadora do Sismuc.



A gestão explicou que o tratamento é diferente porque são carreiras diferentes com leis diferentes. “Desculpem-me, mas vocês não são profissionais do magistério e não podem ser tratados como profissionais do magistério”, diferencia representante da secretaria de recursos humanos.