Presidente da FCC nega minuta da secretaria de Recursos Humanos

O presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos
Cordiolli, disse ter sido surpreendido, assim como o sindicato, pela minuta do
Plano de Carreira da FCC. O documento entregue ao sindicato no dia 21 de março
pela secretaria de recursos humanos está em desacordo com os estudos realizados
conjuntamente entre trabalhadores, sindicato e direção da Fundação. O sindicato
cobra ajuste no texto e agilidade para que o projeto seja encaminhado à Câmara
Municipal.

O presidente Marcos Cordiolli se reuniu com o sindicato na
tarde do dia 22 a pedido. Ele reconheceu que a minuta não é um plano de
carreira e está em desacordo com os debates realizados com o sindicato.
Cordiolli revelou que o texto é diferente do documento que a FCC encaminhou ao
RH. Para resolver o impasse, ele afirmou que conversará com a secretaria de
recursos humanos. O objetivo é não encaminhar à Câmara de Vereadores esse
projeto. O presidente ainda se compromete a escrever uma nota no site da FCC
justificando o impasse.

 A minuta

Para o sindicato, a minuta exclui qualquer possibilidade de
um plano de carreira para a FCC. “No nosso entendimento, a minuta não trata de
nenhum plano que valorize o servidor. Ela só troca os nomes de alguns cargos e
coloca outros em extinção”, avalia a coordenadora do Sismuc Adriana Kalckmann

Para ser um plano de carreira, no entendimento do sindicato,
no texto tem que constar tabela salarial aos moldes do plano de carreira da
educação, novo enquadramento, valorização por tempo de serviço e formação,
entre outros critérios que foram discutidos ao longo de meses pelo grupo de
estudos. “Da apresentação que foi feita no Teatro Paiol em 15 de julho de 2015,
quase nada foi aproveitado. Com relação ao plano de carreira, nada foi aprovado”,
reclama Casturina Berquó, coordenadora do Sismuc.

Coletivo FCC

A mudança do texto apresentado pela Prefeitura de Curitiba
será discutida no coletivo da Fundação Cultural na próxima segunda-feira, 28.
Além disso, o sindicato solicita uma nova reunião com o presidente da FCC e RH
para esclarecimentos da situação.

Plano B

O presidente admitiu que a minuta entregue pela secretaria de recursos humanos era o “Plano B” da gestão. O “Plano A” era mandar o projeto do plano de carreira antes do prazo eleitoral. Já o “Plano B” seria garantir a mudança de nomenclatura e reestruturação de carreiras a tempo da realização de concurso público, conforme legislação eleitoral. Contudo, o secretário não listou em que áreas haveria o concurso.

Da apresentação que foi feita no Teatro Paiol em 15 de julho de 2015, quase nada foi aproveitado

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