O
4o Congressos da Federação dos Sindicatos Servidores Municipais
(Confessmuc) teve início na noite de sexta-feira (19) destacando a
necessidade de lutar contra a pauta conservadora no Congresso
Nacional e as reformas nos regimes previdenciários municipais e
nacionalmente. Foi feita, inclusive, uma convocatória para ato
nacional em Brasília, no dia 31 de março, contra a Reforma da
Previdência proposta pela presidenta Dilma. O ato é convocado pela
Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Confederação dos
Trabalhadores no Serviço Público Municipais (Confetam).
A
presidenta da Confetam, Vilani Oliveira, destacou que é necessário
virar o jogo da pauta conservadora e ir pra cima dos inimigos da
classe trabalhadora. “Em abril, no Congresso Nacional, nós vamos
lançar a plataforma dos municipais, dialogando qual é o futuro que
queremos, mostrar qual é a cidade que queremos. Pois temos que nos
preocupar não apenas com nossas pautas, mas com interesse coletivo
de todas as pessoas”, incentivou.
Ainda
em Brasília, convocados pela CUT e Confetam, os municipais devem se
unir aos trabalhadores e combater a Reforma da Previdência.
“Vivemos uma conjuntura difícil. A CUT é contra qualquer reforma,
como da previdência, que retire direito contra trabalhadores e
mulheres. Esse congresso deve aprovar uma moção de repudio contra
qualquer iniciativa neste sentido”, ressaltou Regina Cruz,
presidenta da Central no Paraná.
Na
mesma linha está o deputado estadual Tadeu Veneri, que fez análise
de conjuntura estadual do congresso. Para ele, os governantes, seja
federal, estadual e municipal, primeiro pensam em retirar direitos
antes de mudar a forma de financiamento. “Precisamos discutir o
assunto. 50% do rombo da previdência são oriundos de não
recolhimento de impostos, dos isentos. Diversas áreas são isentas,
como exportação, pequenas empresas, filantropia etc. E quem paga
por essa isenção é o trabalhador”, explica.
Veneri
ainda incentivou os municipais a serem protagonistas nas próximas
eleições: “Os municipais estão em todos os locais. Você até
pode não ter uma escola estadual em um munícipio pequeno, mas tem
uma escola municipal, uma unidade de saúde. Portanto, nós
precisamos politizar o servidor municipal para mostrar que ele é
fundamental para definir os rumos e as políticas nas cidades para os
próximos anos”, completa.
Em
Curitiba, com relação a previdência, o Sismuc conseguiu brecar
iniciativa do prefeito Gustavo Fruet que pretende mudar a forma de
contribuição para o Instituto de Previdência Municipal de Curitiba
– IPMC.