Confusão entre RH e Saúde prejudica servidores

O Sismuc recebeu diversas ligações de servidores municipais reclamando sobre o não pagamento do terço de férias e horas extras. Além disso, servidores da enfermagem perceberam erro de nomenclatura em seus contra-cheques. O sindicato procurou a Secretaria de Recursos Humanos e obteve respostas.

Segundo o RH, as chefias da saúde não entregaram a tempo as solicitações de férias. Por isso não houve o pagamento para os municipais que solicitaram essa demanda. Quanto ao pagamento das horas extras, a Secretaria de Recursos Humanos nega que esteja em débito com qualquer servidor. Para eles, se alguém não recebeu foi porque a secretaria de Saúde (chefias) não fez o registro.
 
A falta de comunicação vem a “coroar” uma série de problemas com a gestão, de acordo com Irene Rodrigues, coordenadora geral do Sismuc: “Quem está sendo prejudicado é o servidor, pois é ele que deixa de receber. Entre as ligações que recebi de municipais do Samu, Unidade de Saúde e UPA, teve uma enfermeira que não recebeu as horas extras porque realizou atividade em outro equipamento e a gestão se nega a pagar”, destaca.
As confusões estão registradas em documentos oficiais, inclusive. No último dia 18 (sexta-feira), Fruet divulgou decreto em que equipamentos de saúde poderiam fechar desde que não prestassem serviço relevante. Contudo, no dia 21 (segunda-feira), uma instrução da Secretaria de Saúde definiu que todos os locais abririam. “Ora, isso é uma clara falta de diálogo e entendimento do SUS. A gestão criou uma expectativa desnecessária nos trabalhadores e na sua organização de fim de ano”, lamenta Irene.

No contra-cheque
O desencontro de informação virou a norma. Este é o sentimento dos auxiliares de enfermagem. Pela terceira vez a nomenclatura de função veio com equívoco em alguns contra-cheques. Para o sindicato, a PMC não garante a todos a transição de cargo, mas realiza mudanças nos contra-cheques, gerando dúvidas em todos.

Ora, isso é uma clara falta de diálogo e entendimento do SUS. A gestão criou uma expectativa desnecessária nos trabalhadores e na sua organização de fim de ano