Equipamentos de segurança dos fiscais estão desatualizados

Exigência sem contrapartida. Esta tem sido a tônica da
Prefeitura de Curitiba com relação aos fiscais. Diversos problemas foram
apontados durante o coletivo mensal da categoria. Entre eles a demora na
reposição de equipamentos de segurança, tornando alguns materiais obsoletos. Os
fiscais ainda reclamam que a gestão cortou as horas extras e alterou o descanso
semanal remunerado, apesar do aumento da demanda de trabalho. O Sismuc vai
marcar reunião com a administração para tratar dos assuntos.

No coletivo, os trabalhadores destacaram a necessidade de retomada
das negociações. Segundo o coordenador Juliano Soares, em ofício o sindicato
questiona o demora na reposição dos equipamentos de Proteção Individual (EPI):
“Um
dos assuntos que não podem ser postergado pela gestão além de outros, é a
reposição e oferta de EPIs, que segundo os servidores não tem ocorrido a oferta
dos mesmos quando solicitado”, registra.

Outro ponto que preocupa os fiscais é a organização
do trabalho após os cortes da gestão nas horas extras e DSR. “Como ficar a
organização do trabalho feita em horários para além da jornada de trabalho dos
fiscais porque a demanda de serviço exigia tal esforço?”, questiona. Para os
trabalhadores, os cortes ocorrem, mas o volume de trabalho só aumenta.