Assembleia de trabalhadores da FAS exige outra forma de remanejamento

O remanejamento foi o assunto
urgente da noite. E os servidores da FAS exigem outra forma, método e
princípios para isso. Afinal, há divergência em relação ao remanejamento geral
e também no caso específico da regional Tatuquara. Servidores presentes na
assembleia não veem sentido na forma como foi feito.

“Foi unilateral por parte da
Prefeitura. Quando fizemos questionamentos, nem eles sabiam nos responder
direito”, afirma Irene Rodrigues, da coordenação do Sismuc, em relação ao caso
do Tatuquara.

De maneira geral, a coordenação
do Sismuc avalia que o remanejamento deveria envolver a escolha por parte dos
servidores, ao lado de critérios objetivos, respeitando a impessoalidade e
moralidade do setor público.

Sujeito à pressão

Já o setor jurídico do Sismuc
aponta que o remanejamento, da maneira como está proposto, fica sujeito a
avaliações de chefias imediatas, o que limita o processo.

Os critérios, neste sentido,
devem estar bem definidos, em diálogo com servidores e com o sindicato. O
sindicato, por sua vez, buscou criar este espaço de diálogo com o servidor
antes de pensar em uma contraproposta em relação ao remanejamento. “O mais
democrático é levar para as equipes e ter o retorno”, avalia Irene, lembrando
que o parecer do Sismuc se deve dar até o dia 15 de agosto.

A assembleia também reivindicou a
implantação de um Plano de Carreira e a urgência de uma mesa de negociação
permanente com a gestão, lembrando que seria um espaço que envolveria questões
relativas ao cotidiano do trabalhador, não apenas salariais.

Encaminhamento

Ao final, foi encaminhado que os
trabalhadores levarão a proposta da Prefeitura e também o projeto inicial
construído no coletivo da FAS para avaliação das equipes que retornarão à
Assembleia do segmento agendada para o dia 9 de setembro.

Outro encaminhamento foi de participação
na Conferência Municipal de Assistência Social, para apresentar a proposta da
mesa de negociação permanente, Plano de Carreira e remanejamento.

“Agora cada servidor se torna um
ativista e deve compartilhar estas ações e usar as redes sociais para mobilizar
cada vez mais a categoria, só assim virá um remanejamento justo”, convoca
Irene.

“O mais democrático é levar para as equipes e ter o retorno”,