Fruet se esquece do abono das faltas

“Indignada. Essa é a minha sensação e dos
servidores da saúde e educação com a postura do prefeito Gustavo Fruet. Ele
parece apostar no esquecimento dos trabalhadores, mas o servidor tem boa
memória, aliado ao registro na vida funcional”, afirma Irene Rodrigues,
coordenadora do Sismuc. Ela trata do ofício encaminhado no último dia 6 de
agosto ao prefeito sobre as pendências da greve e da saúde. Fruet recebeu o
sindicato em junho e até agora não apresentou uma posição.

No
ofício, quatro pontos são destacados. O primeiro aborda o Plano de Carreira
para todos os servidores que se encaixam na lei 11.000. Para o sindicato, um
projeto devia ter sido apresentado em 2014, contudo, as mesas estão paradas.
Outros dois pontos tratam da organização de trabalho na saúde. Um deles
questiona as escalas nas Unidades de Pronto Atendimento. Já o outro solicita
reunião, que não foi agendada, para discutir o difícil provimento e o Qualifica
SUS.

O
quarto ponto parado é o abono das greves da saúde e da educação. Esse tema foi
discutido com a presença de Fruet em 18 de junho de 2015. A reunião também
contou com a presença de sindicatos, de vereadores que tinham aprovado o abono
no projeto da data-base e depois recuaram, e de secretários da Prefeitura de
Curitiba. Na oportunidade, o prefeito se compromoteu a dar resposta após
avaliar a demanda. “Eu não quero que o servidor seja penalizado. A uma
questão nas falta e na carreira, na aposentadoria. O ambiente agora é outro.
Com muita humildade eu recebo essa solicitação para que a gente possa avaliar
de que forma a gente vai tratar esse tema”, disse Fruet naquela reunião.