Decreto da Prefeitura coloca em risco atendimento de crianças especiais

Os trabalhadores de escola participaram do coletivo mensal
da categoria. Na reunião se discutiu o Decreto
465/2015
, que alterou o descritivo de função deles. Houve a inclusão de
diversas atividades que colocam em risco as crianças e os servidores públicos.
Para tentar solucionar o impasse, estão agendadas duas mesas de debate no
próximo dia 11. A primeira delas com a Secretaria de Educação e a superintendência
de Recursos Humanos. A segunda mesa ocorre com o Conselho Regional de
Enfermagem.

O Decreto é considerado autoritário, pois foi publicado sem debate
com o sindicato e com os trabalhadores. Isso ocorreu à parte da mesa de
negociação. O Sismuc e os trabalhadores exigem ser ouvidos pela gestão. O
objetivo é a retirada de alguns itens do texto que definem funções.

Para o sindicato, o risco ocorre no desvio de função dos
trabalhadores de escola ao atenderem as crianças com necessidades especiais.
Por isso pedem mudanças no decreto. Um deles é deixar de auxiliar na troca de
sondas “nasogastrica” ou uretral, além da troca de bolsas orgânicas. Contudo,
essas funções exigem conhecimento técnico especifico de enfermagem. Outro conhecimento técnico atribuído aos
trabalhadores de escola e posto em dúvida é administração de medicamentos. As
escolas municipais não possuem enfermeiros para prestar todos esses atendimentos.

Agenda

Mesa com a Educação e RH

11 de agosto

09h00

Ed Delta

Mesa com Coren

11 de agosto

14 horas

Rua XV de Novembro, 279