Atualizado às 16h40
Um assalto no Centro de Curitiba terminou com um guarda municipal sendo assassinado. Ele levou um tiro da cabeça de um dos dois bandidos que assaltavam uma loja de doces na Rua André de Barros (entre Lourenço Pinto e Marechal Floriano Peixoto). Testemunhas contam que o guarda foi alvejado sem chance de se defender, pois não atendia a ocorrência.
O guarda municipal Roni Fernandes, lotado na Regional Matriz,
levou três tiros, sendo um na cabeça. O trabalhador
foi socorrido pelo Samu. Contudo, ele faleceu enquanto era encaminhado ao Hospital Cajuru. Segundo testemunhas, os bandidos
devem ter se assustado com a presença do guarda, que passava pelo local. “Uma
distribuidora de doces foi assaltada por dois meliantes. Na saída, eles se
depararam com um guarda que transitava na calçada. Se assustaram e atiraram
contra o guarda. Ele tentou se defender depois de alvejado. Os bandidos fugiram
em direção a Praça Carlos Gomes”, explica o inspetor Steniack
Testemunhas também comentam que vários tiros foram disparados no
local. A ação durou cerca de uma hora e movimentou viaturas da Guarda
Municipal, Polícia Militar e BOPE. Até um helicóptero foi utilizado. No
entanto, não há informações se o bandido foram detidos.
O prefeito de Curitiba Gustavo Fruet usou as redes sociais para lamentar a morte do guarda: “Meus sentimentos à família do guarda Roni Fernandes assassinado hoje logo depois de sair do curso de aprimoramento”, escreveu Fruet.
Insegurança
O guarda municipal Edilson Melo reclama da insegurança que a categoria
também é alvo. “A gente também se sente
inseguro nas ruas de Curitiba. A gente vive sendo cobrado, sendo punido e
exonerado por disparo de arma, não somos qualificados e ainda sofremos com a
falta de apoio. É o bandido cada vez mais armado e a polícia se desarmando. Eu
concordo em usar arma não letal, mas antes tem que desarmar o bandido”, cobra
Edilson Melo, guarda Municipal.