Mãe denuncia lesbofobia em escola

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores de Curitiba analisa nesta quarta-feira, 17, projeto de lei do prefeito Gustavo Fruet sobre o Plano Municipal de Educação. O projeto precisa ser aprovado até o dia 24 de junho para que a cidade possa receber recursos federais referentes ao Plano Nacional de Educação. No entanto, a análise foi interrompida pelo vereador Pastor Valdermir Soares (PRB). Ele quer retirar do projeto menções a “gênero” e “diversidade”. A censura é criticada por entidades que buscam ampliar o debate sobre homofobia nas escolas.

Para as entidades que entregam o manifesto na Câmara Municipal, “cortar do texto do Plano Municipal de Educação elementos democraticamente construídos e aprovados em diversos fóruns legítimos é um desrespeito às milhares de pessoas que contribuíram para este processo”, expõem.

Mais do que isso, pode seguir marginalizando grupos sociais, meninos e meninas, como denuncia uma mãe, também professora, que pediu para ter sua identidade preservada. Ela conta que a falta de debate no ambiente escolar estimula a lesbofobia. “Minha filha já passa por situações do tipo ser acompanhada ao banheiro, porque segundo os diretores, a escola atende desde a educação infantil, fundamental I, e eles têm que ‘preservar’ os pequenininhos. Disseram-me que ela pode namorar com outras meninas no banheiro”, denuncia.

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