Frente critica nomeação de Fruet para Icac

Contrariando o que sempre defendeu ser sua gestão, o Prefeito nos surpreende com a imposição de um nome para assumir a presidência do polêmico e obscuro ICAC – Instituto Curitiba de Arte e Cultura. Anuncia-se um nome “oficial”, quando as normas vigentes das OS’s – caso que se enquadra o ICAC – obriga a eleição pelo conselho administrativo. O próprio Prefeito defende atransparência e a gestão participativa nas esferas do município, e nos garantiu isso, à Frente Acorda Cultura, na reunião de dezembro o compromisso com a participação social.

Onde está a chance para candidatos oriundos da sociedade civil em participarem do processo? Em que tempo a FCC já dá como certo o nome indicado? (na matéria divulgada pela Fundação Cultural, além do “candidato aparecer ao lado do Prefeito diz que será aprovado pelo Conselho. E mesmo que não fosse aprovado, Prefeito e Presidente da FCC estariam fazendo campanha pelo nome, o que não deveria ser permitido, respeitando os princípios democráticos) Jamais lançaremos sombra sobre o nome que foi indicado, ainda que não seja um profissional experiente em produção musical e literária, indiscutivelmente é um exímio artista que também é vitima ( e agora conivente?) de um processo mal conduzido.

Quem são os conselheiros do ICAC? Como foram eleitos? Quando foi o processo de eleição destes conselheiros? O que pensam desse dirigismo? Sentem-se eles confortáveis em fazer um papel ao sabor das vontades do presidente da FCC? E os músicos da camerata e do conservatório de musica popular? Qual o posicionamento? A pergunta é: como se pode divulgar um novo presidente do ICAC, uma vez que a reunião do conselho para eleição do presidente não foi nem marcada? O Estatuto do ICAC, no art. 16 do cap. II, implica em pelo menos quatro reuniões anuais do conselho administrativo.

Até o presente momento, não localizamos em nenhum cartório da capital, registros de reuniões do conselho do ICAC, de pelo menos dois últimos anos. COMO FOI ADMINISTRADA A ENTIDADE DESTA FORMA? Mais uma vez, demonstra-se o amadorismo e precipitação da equipe da Prefeitura, e da gestão da cultura do município. E onde está o “espirito republicano” usado nos pronunciamentos da atual gestão da FCC?