Prédio novo, velhos problemas. Esta é a realidade do
Laboratório Municipal de Curitiba. Inaugurado em março por R$ 12 milhões,
incluindo equipamentos e mobiliário, nenhuma parte desse dinheiro foi destinado
à contratação de profissionais. O resultado é acúmulo de função e sobrecarga de
trabalho que podem comprometer a qualidade dos exames, denunciam os próprios
servidores.
De acordo com cálculos dos trabalhadores, a necessidade de
novos profissionais é grande. “Entre
exonerações e aposentadorias são pelo menos seis bioquímicos e 4 técnicos sem
reposição”, alerta uma servidora. O quadro pode se agravar, uma vez que estão
encaminhados três aposentadorias e uma exoneração. Contudo, a Secretaria de
Saúde não tem anunciado concurso público para suprir a demanda.
Faltam farmacêuticos
Além do Laboratório, também trabalhadores na Vigilância
Sanitária e em Distritos. Sãos casos da CIC, que não têm farmacêuticos, da
Matriz, que se reivindica quatro profissionais e do Boqueirão com mais duas
necessidades. “O Distrito do Tatuquara vai abrir com duas vagas para
farmacêutico na Vigilância Sanitária e não tem de onde tirar”, reclama outro
servidor.