Povo de Campo Largo ainda passa dificuldades após temporal

A solidariedade de classe é um valor
fundamental. E, no caso dos trabalhadores, uma necessidade. A situação dos
moradores de Campo Largo – região metropolitana de Curitiba – depois da
tempestade de granizo do dia 17 de outubro ainda é de grandes perdas e de dificuldade.

Os dirigentes sindicais da região
calculam que 3800 pessoas foram atingidas pela tempestade. O Centro da
Juventude de Campo Largo neste momento centraliza as arrecadações e donativos. O sindicalismo está ativo na ajuda às famílias. “Ainda há pessoas desalojadas e sem cobertura, porque não chegaram todas as telhas, vindas da Defesa Civil e do Exército”, comenta Sidnei Luis Iarek, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas Montadoras de Veículos, Chassis e Motores de Campo Largo (Sindimovec-PR), ressaltando que o material deve chegar nos próximos dias. 

A necessidade principal, neste momento,
são telhas para reconstruir os telhados destruídos com o temporal. Há
problemas pelo fato de que muitas casas do centro da cidade são históricas e o
tipo de telha é rara. Campo Largo foi a cidade paranaense mais afetada pelo
dilúvio e muitos moradores perderam colchões, móveis e outros pertences.

O Sismuc se solidariza com a situação dos trabalhadores e do povo necessitado de Campo Largo e se coloca à disposição para qualquer necessidade. 

Quem puder contribuir com donativos e
ajuda financeira deve entrar em contato com o Centro da Juventude: 98161536 (Emerson). 

Os itens mais necessários no momento são
colchões, cobertores, alimentos e produtos de limpeza (principalmente esponja,
sabão em pó e em barra) e higiene (sabonetes, fraudas M e G, creme
dental e papel higiênico).