Filas nas UPAs, falta de
medicamento nas Unidades de Saúde, prevenção a enfermidades, atendimento
direcionado para pacientes. Estes pontos e muitos outros são tema da mesa
permanente do SUS (Sistema Único de Saúde) criada em Curitiba no mês de agosto.
O grupo, formado por gestores municipais e sindicatos inaugura uma nova fase de
diálogo pela melhoria da saúde. Uma das suas primeiras ações foi a realização
de curso de negociação, ministrado por economistas do Dieese.
O curso teve
duração de 40 horas. Nele, gestores e trabalhadores de Curitiba, Maringá,
Londrina e Maringá participaram de dinâmica de grupo para se integrarem. Para
Sônia Nazaré Duarte, coordenadora do Sismuc, as palestras tiveram o objetivo de
ajudar o “outro lado” a entender as necessidades e limitações de cada um.
“Identificamos a necessidade de se realizar integração por local de trabalho.
Isso visa a sanar problemas do cotidiano sem a necessidade de passar por
instâncias maiores”, apontou.
A mesa permanente
também foi comemorada pelo secretário de saúde de Curitiba, Adriano Massuda.
Para ele, foi ampliada a participação nos rumos da saúde da cidade. “Este é um
momento histórico para atual gestão do SUS. É um espaço democrático importante
de valorização e fortalecimento do diálogo permanente com os trabalhadores”,
avaliou.