Coletivo da SMELJ organiza luta por pauta específica

Orientadores de esporte e lazer estiveram reunidos no Sismuc na sexta-feira (1) para o coletivo do segmento. Eles estão se organizando para reivindicar a isonomia com o magistério, pois entendem que cumprem função análoga aos professores de educação física. Contudo, por não atuarem em escolas, não têm isonomia. Os orientadores estão nas Ruas da Cidadania, Centros de Referência e de Esporte e Lazer, atuando em pleno exercício de sua função, que é educativa.


Atualmente, esses trabalhadores cumprem uma carga horária de 40 horas. Isso representa o dobro dos professores de educação física do magistério. Ainda não podem usufruir dos 33% de hora atividade, períodos de organização do trabalho pedagógico, direito garantido aos professores. 


Outra grande diferença é a salarial. Fora isso, eles sequer contam com o difícil provimento, mesmo quando unidades vizinhas recebem a gratificação. Entende-se como difícil provimento unidades com dificuldades de acesso, transporte ou permanência dos servidores.


Assim, encontra-se em um momento crucial da organização por local de trabalho. Até agora, a Prefeitura têm feito pouco caso de suas demandas. “Para a gestão, trabalhador bom é trabalhador que fica quieto ao ser explorado. Para avançar, é preciso uma mobilização que retire os servidores da zona de conforto. Assim, somarão forças para compor um movimento capaz de disputar essas conquistas com os patrões”, explica João Guilherme Bernardes, coordenador do Sismuc. 


O coletivo se reúne novamente no dia 5 de setembro, às 19 horas, no Sismuc.