Um profissional exposto todo dia ao risco, e muitos vezes atuando sozinho. Seja quando é obrigado a multar um estabelecimento, fiscalizar uma irregularidade ambiental, ou quando executa funções de atribuição de servidores estaduais e até mesmo federais.
Esta é a situação atual dos fiscais do meio-ambiente, que se reuniram no dia 28 (quarta) na sede do Sismuc. O advogado do sindicato, Ludimar Rafanhim, participou da reunião para tirar as dúvidas dos servidores em relação ao não recebimento pelo risco técnico a que estão expostos.
Eles buscam a gratificação pelos meios legais, uma vez que se trata de um trabalhador que chega a executar atribuições semelhantes a um cargo técnico do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Em determinados casos, são atividades semelhantes aos funcionários do Ibama, explica Giuliano Gomes, da coordenação do Sismuc.
Até o dia 6 de junho (sexta), os fiscais devem enviar para o Sismuc materiais que dêem subsídio para protocolo de requerimento junto à PMC. Podem ser enviados relatos de situações no local de trabalho, contando experiências vividas, até documentos guardados que embasem o requerimento.
“Trabalhando sozinhos, os fiscais chegam a notificar e até mesmo a emitir autos de infração a pessoas em flagrante com relação a desrespeito ambiental. É apenas um exemplo para mostrar a condição de risco desses trabalhadores”, explica Gomes.