A reunião teve a presença de Marcos Cordiolli, presidente da Fundação Cultural de Curitiba (FCC). No início da discussão, o primeiro ponto de pauta foi a necessidade de concurso público.
A coordenação do Sismuc reforçou o compromisso firmado na mesa de negociação de 2013 para que o concurso seja feito em 2014, conforme a previsão do início do governo. Neste ponto, a gestão reforçou o comprometimento para atender esta pauta até o segundo semestre, sem projetar o número de vagas.
Há 19 anos não ocorrem concursos para a área na Prefeitura. Foi cobrada em reunião a necessidade de valorização de um profissional em uma Secretaria que hoje atende 110 espaços culturais.
Desigualdades presentes na FCC
O que ainda está pendente se refere à contratação via concurso para suprir a ausência de profissionais, por exemplo, nas Casas de Leitura da Fundação Cultural.
Cordiolli, por sua vez, defende que os músicos da Fundação mantenham-se sob regime específico de contratação. Ele justificou a necessidade de um plano de carreira para os músicos do Instituto Curitibano de Arte e Cultura (ICAC) – espaço entendido pelos servidores como uma forma de terceirização.
O ICAC é uma Organização Social (OS), criada em 2004 na gestão Cássio Tanigushi. Desde sua criação, o Instituto ficou responsável pela gestão da área de Música da FCC. A função de uma OS é repassar serviços sociais para uma entidade, via empresa privada, sem a abertura de concursos públicos.
A FCC reconhece os limites dessa forma de contrato e aponta que não houve ampliação do ICAC.
Formação continuada
No item da formação, a FCC compromete-se com os servidores a realizar, a partir do segundo semestre, uma formação continuada para os novos e antigos quadros da Fundação, incluindo funcionários e gestores culturais.
Cordiolli garantiu que há estudo para liberação de parte da jornada dos servidores, de maneira possibilitar a qualificação e formação do trabalhador aos finais de semana. Muitas vezes, o servidor da FCC é impedido de fazer uma pós-graduação devido ao cronograma que consome os finais de semana do trabalhador.