A importância do servidor da Fundação de Ação Social

Pela qualidade do trabalho, risco, envolvimento emocional e sensibilidade, o servidor da FAS merece reconhecimento e valorização. Gestão quer fatiar gratificação e não estender a todos os equipamentos.


O trabalhador da Fundação de Ação Social (FAS) lida com pessoas que muitas vezes são invisíveis para a maioria dos cidadãos. O filho de um carrinheiro andando sem futuro pela capital. Uma família enfrentando o grave problema das drogas, que precisa de orientação. Um morador dormindo a céu aberto, no mocó, na bebida. A brutalidade da violência sexual tão comum em nosso país. São situações que o servidor  atende todos os dias. Por isso, pede valorização, respeito e melhores ganhos econômicos. 


O servidor nos equipamentos públicos atende o povo em  situação de risco. O primeiro contato para atendimento é no serviço de baixa complexidade dos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS). Ali, ocorre uma série de serviços à comunidade. Já uma situação de risco é atendida pelos profissionais dos Centros de Referências Especializados da Assistência Social (CREAS). “Trabalhamos no encaminhamento a pessoas que tiveram os direitos violados”, explica um dos servidores, em entrevista à Imprensa do Sismuc. Completam as unidades de atendimento os Liceus do Ofício, na área de capacitação, e as Unidades de Recolhimento, voltadas à população sem-teto. 


O atendimento e a integração com a comunidade são características desses espaços. O povo pode contar com cursos de Mecânica Básica, passando por ginástica, hotelaria, entre outros, nos Liceus do Ofício. A juventude pode dedicar-se a atividades e acessar uma série de cursos de capacitação. Nos CRAS, a população tem que inscreve-se no Cadastro Único, por meio do qual pode acessar programas sociais.


“Este educador social enfrenta situações duras. Por exemplo, quando se desloca até uma favela para cadastrar um jovem e nem sempre é bem recebido”, enumera Everson Schiessel, integrante do Coletivo da FAS do sindicato.
 
Ato
OS servidores da FAS realizaram ato no sábado (10). Eles entregaram o jornal Curitiba de Verdade a população, que traz o conteúdo da série especial de reportagens, apontando virtudes e problemas na Fundação
 
Agenda
Em virtude das recentes mobilizações, a FAS abriu um canal de negociação sobre remanejamento. A reunião acontece no dia 15 de maio, às 9h, na sede da fundação, no Campo Comprido.  
 
PRÓXIMA REPORTAGEM
Veja nesta terça-feira a reportagem especial: "Faltam condições de trabalho em equipamentos"