Agentes administrativos da Saúde apresentam à gestão críticas sobre curso do SUS

Uma das principais críticas do segmento é a dificuldade na participação do Plano de Educação Permanente em Saúde – relativo ao Sistema Único de Saúde (SUS). 


Os servidores acusam problemas no deslocamento até o local do curso, na carga horária e no agendamento do curso. Quando, por exemplo, coincide com dias de plantão de 12 horas. O sentimento expressado por alguns servidores aponta o desejo de abandono do curso, devido às dificuldades para participação. 

Insistência na reunião 

A reunião entre os agentes administrativos da Saúde e a Secretaria de Recursos Humanos da Prefeitura (SMRH), agendada para o dia de hoje (29), às 14h, iniciou com grande atraso. A gestão atendeu os servidores apenas por volta das 15h30. 

Em frente ao gabinete, os servidores decidiram esperar a chegada de Christian Luiz da Silva, Superintendente da SMRH. Isso porque há críticas dos agentes administrativos sobre o curso relativo ao SUS. 

Carga horária pesada  

“Não se consegue ter jornada otimizada. Se uma pessoa sai do local de trabalho 12h30, ela tem desconto. Se sai 13h da tarde, tem problemas para chegar ao curso. O curso acabou tornando a jornada de trabalho em 42 horas. Virou uma punição”. É o que afirma Diana Guérios, da coordenação do Sismuc, durante reunião.  

Situações como essa acontecem porque, no caso de um servidor que trabalha no período da manhã das 7h às 13h, sobra pouco tempo para o almoço, deslocamento e chegada ao local de estudo – geralmente localizado no Mercado de Orgânicos, com início às 14h. Com isso, as quatro horas de curso significam uma jornada de cerca de quatro horas a mais no dia. 

“Eu trabalho até 14h, horário de início do curso. Saio às 13 horas e tenho que pagar por essa hora. Quem está no bairro do Caximba não chega em uma hora (até o centro de Curitiba)”, complementa servidora presente na reunião.   

Definições 

Os servidores apontam que não está acontecendo um bom aproveitamento pedagógico do curso. “Não é só um curso em busca da carga horária, estamos em busca do conhecimento. Mas parece que estamos apenas cumprindo carga horária dentro do curso”, critica uma das servidoras presentes na reunião. 

Foi relatado também dificuldades na aceitação das chefias em relação à Portaria do curso, já em vigor. 

Consenso 

A gestão comprometeu-se em ata com a resolução de quatro pontos pendentes. A SMRH compromete-se a realizar uma normativa referente às 180 horas anuais, de maneira que não seja obrigatório as quatro horas semanais. 

A Secretaria também se compromete em normatizar a carga horária de trabalho, nos aspectos do plantão em momentos de LTS e feriado.

Outro ponto é a normativa de horário. 

Os agentes pautaram a demanda do curso ser realizado à distância. A administração, por sua vez, admitiu a pauta como possível. O compromisso, neste caso, foi de reavaliar a organização do curso. 

Houve em reunião o consenso de que o curso também pode acontecer em um período concentrado de tempo. 

Relatório não apresentado 

O estudo para criação de área de atuação para os administrativos nas Unidades de Saúde não foi concluído. O relatório foi entregue no dia de hoje. Mas a apreciação não foi possível. A reunião sobre o tema será agendada para o dia 2 de maio (sexta). 
 

 

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