Inconformados com propostas da Prefeitura, servidores definem ações

Com presença de diversos segmentos dos servidores municipais, ocorreu hoje (22) assembleia geral do Sismuc que teve como ponto central a necessidade de ações para obter conquistas em relação à proposta econômica desse ano. 


Os servidores estão insatisfeitos com a falta de objetividade e detalhamento da proposta oficial. O piso oferecido pela Prefeitura é motivo de indignação. Os servidores questionaram se o reajuste linear oferecido agora e a implantação do piso em dezembro não seria um retrocesso comparado a política de gestões anteriores.  


Hoje, em conversa do Sismuc com a Superintendência de Recursos Humanos, a gestão confirmou que não há como alterar o reajuste de 5,38% oferecido aos servidores. 


De acordo com a coordenação do Sismuc, não houve resposta ao ofício enviado pelo sindicato. “Não está havendo atendimento de todos os itens da pauta econômica, o que é um problema”, afirma Sônia Nazareth, da coordenação do Sismuc. 


O piso salarial, por sua vez, será analisado por nível de escolaridade, o que é considerado conquista dos servidores. Na avaliação da coordenação do Sismuc, pautas históricas foram atendidas, no entanto “perdem seu brilho por não serem atendidas como um todo”, como afirma Irene Rodrigues, da coordenação do Sismuc. 
Notícia divulgada hoje pela Prefeitura (veja aqui) gerou dúvida nos presentes em assembleia em relação à definição do piso salarial e sua relação com outros benefícios. Como encaminhamento, foi definido que será encaminhado documento à Prefeitura exigindo explanação sobre a proposta oferecida de piso salarial. 


Definições  
Passadas em locais de trabalho estão apontadas, motivando os servidores a participar dos debates gerais. Isso deve gerar uma grande assembleia dos servidores como resultado, agendada para o dia 27 de maio (terça). 
Foi definido também ato em frente à Câmara Municipal de Vereadores, em acompanhamento à tramitação do projeto na Câmara, com data ainda indefinida. 
“Estamos em um processo e temos que continuar em mobilização. É hora da união de todos os segmentos e somos todos os servidores do mesmo município. A luta agora é conjunta”, avalia Ana Paula Cozzolino, da coordenação do Sismuc.