No mesmo dia da reunião (8) entre sindicato e Prefeitura de Curitiba (PMC) para apresentação de quatro cenários para a redução da jornada de trabalho dos educadores, a gestão demanda aos educadores em cmeis a distribuição de carta direcionada às famílias usuárias de cmeis.
Na avaliação da coordenação do Sismuc, dessa forma o posicionamento oficial em relação à jornada é emitido à população antes de os educadores conhecerem a proposta em assembleia. “Não é possível que a Prefeitura já solte um documento oficial à sociedade, ainda mais pedindo aos próprios educadores para entregá-lo”, critica Juliano Soares, da coordenação do Sismuc.
Para sindicato, 30 horas não reduz atendimento à criança
Na mesa de hoje (8), a gestão considerou impossível financeiramente a aplicação da jornada de trabalho, no contexto da aplicação de outras conquistas (saiba mais). Na avaliação do Sismuc, o argumento presente no documento à população não segue a linha do que foi debatido ao longo de cinco reuniões do grupo de estudos.
Diz o documento oficial: “Para implantação das 30 horas, os pais teriam que pegar seus filhos no meio da tarde, pois o período integral ficaria inviável. As creches só atenderiam meio período”.
O sindicato posiciona-se contra o argumento de que a redução da jornada de trabalho significa a redução no tempo de atendimento às crianças. Na proposta do Sismuc e do grupo de trabalho, está prevista a rotação na jornada de trabalho de maneira que a população não seja prejudicada.