O Sismuc se reuniu hoje (2) com a Secretaria de RH para a apresentação de propostas da gestão para as pautas gerais da categoria para 2014. Neste momento, foi contemplada a proposta da gestão para o piso salarial dos diferentes níveis de formação dos servidores.
A Prefeitura apresentou diferentes cenários de aumento no piso, dependendo do nível de formação, para ser efetivado completamente até dezembro de 2014. O reajuste da inflação, de 5,38%, deve ser efetivado em abril. De acordo com os cálculos da Prefeitura, estes avanços devem atingir de 7 a 8 mil servidores.
“Nós sabemos que é muito distante do que o sindicato pleiteia, mas isso acontece por causa do achatamento salarial que é muito grande, infelizmente. Temos que fazer uma caminhada nesta direção, e este é mais um passo”, sugeriu o Superintendente de Recursos Humanos da Prefeitura, Christian Luiz da Silva.
Pelo aumento real
Apesar destes avanços, a gestão municipal não apresenta sinais de nenhuma proposta de ganho real para os servidores, fato que preocupa a direção do sindicato. Na avaliação da coordenação do Sismuc, a proposta oficial também não abrange todos os servidores. “O grande pleito da categoria é o ganho real e infelizmente isso não está previsto. Não há nenhuma proposta para favorecer todos os servidores”, salienta Ana Paula Cozzolino, coordenadora geral do Sismuc.
De acordo com Meroujy Cavet, Secretária de Recursos Humanos, a gestão está fazendo o que é possível. “Não vamos sair dos 5,8%, que é o cálculo do INPC. Não temos condições de fazer nada diferente neste momento”, argumentou.
A respeito da mudança no procedimento de realocação na área de atuação dentro das secretarias, o auxílio refeição e o auxílio transporte, outros pontos de pauta que deveriam ser discutidos hoje, a gestão se comprometeu a apresentar uma resposta ao sindicato até o final de abril.
Na próxima sexta-feira (4), Sismuc e Secretaria de RH devem se reunir novamente para tratar sobre os outros itens de pauta. Já na segunda-feira (7), uma assembleia geral deve debater as propostas. “É importante salientar que a decisão sobre essa proposta, assim como sobre os outros itens da pauta, cabe à assembleia de segunda-feira”, recordou Irene Rodrigues, coordenadora do Sismuc.
