A comunidade, pais, mães, trabalhadores, sabem a importância da educação infantil. Não somos apenas trabalhadores de “creches”, como a nota da PMC escreve sobre os cmeis. Reafirmamos nesse dia de luta nossa identidade de educadores, com 70% da categoria com formação superior.
É difícil aceitar a afirmação da nota da PMC de que o Sismuc negou a proposta da mesa de negociação para adiar as negociações até o dia 23 de abril.
A realidade é que não havia proposta nenhuma. Havia apenas o indicativo do grupo técnico de trabalho para apresentação de resultados.
Mas mesmo assim não há para abril qualquer indicação de proposta sobre a redução da jornada de trabalho – como o próprio secretariado da prefeitura afirma. E os educadores esperam por medidas há quase um ano.
Uma outra coisa: os itens que a prefeitura quer debater são pautas já conquistadas na paralisação de novembro de 2013. Até agora, nada foi cumprido pela prefeitura. Lutamos, suamos, tivemos o apoio da sociedade na greve de novembro de 2013, e acreditamos que não precisamos voltar a debater o que já foi conquistado.
A prefeitura perdeu o voto de confiança dado pelos educadores. Marcou um gol contra. E a gestão agora deve correr atrás do prejuízo. Nesse sentido, lamentamos a posição dos integrantes da equipe da gestão, mal posicionados em campo e sem alternativas para resolver as questões da categoria.
Rechaçamos a ameaça de punição dos servidores por meio de faltas. Os educadores aderiram de forma massiva à greve e não pretendem sair das ruas sem conquistas.
Contamos com seu apoio. O futuro é de nossos filhos e filhas. Vamos lutar pela valorização da educação infantil.
Amanhã vai ser maior.
Direção do Sismuc.