Servidores da Saúde aprovam ato no dia 14 (sexta)

Os servidores da saúde seguem apostando na mobilização. Foi aprovado na assembleia de hoje (10) um ato para o dia 14 de março (sexta), com o sentido de denunciar a administração de Gustavo Fruet por meio do “Festival das promessas não cumpridas”. (Clique aqui e confira material para colocar nos locais de trabalho)

Este "Festival" acontecerá em frente à Prefeitura Municipal de Curitiba (PMC), com concentração a partir das 16h30, quando os servidores devem trazer cartazes, faixas e encenações sobre as diferentes demandas do segmento que não foram cumpridas. Trata-se do primeiro ato em relação às pautas específicas dos servidores da saúde.

A ideia é fazer uma ação bem-humorada para os servidores da Saúde elencarem as pautas não cumpridas de 2013 e 2014. A referência do ato é uma alusão ao Festival de Teatro que acontece na capital entre março e abril. 

Demandas pendentes 

A mobilização se deve, de acordo com a coordenação do Sismuc, aos compromissos honrados e não cumpridos pela Prefeitura no processo de negociação dos anos de 2013 e 2014, entre as quais a incorporação do IDQ, ao lado do início da isonomia da Estratégia da Saúde da Família (ESF), cujos profissionais enfermeiros deveriam receber 80% a partir de janeiro. Junto com isso, a implantação da jornada de 30 horas para os “Excluídos da Saúde” segue sem sinalização de cumprimento por parte da PMC. O retorno da jornada otimizada para os agentes administrativos também é exigido. 

São vários os itens de pauta não cumpridos. “Todas essas pautas formam o ‘enredo’ desta novela triste de descaso com os servidores da saúde”, sugere Diana Guérios, da coordenação do Sismuc.  

Reunião sobre Plano de Carreira  

Em assembleia também foram reforçadas as deliberações tomadas pelo segmento em relação ao Plano de Carreira. No dia 7 de abril, ficou agendada reunião do segmento em relação a este tema. 

“A ideia é discutir o tema no Dia Mundial da Saúde, uma vez que o Plano de Carreira é essencial para a saúde física, mental e monetária destes trabalhadores. Trata-se de uma forma de comemorar a data, organizando o segmento”, afirma Irene Rodrigues, da coordenação do Sismuc. 

Administrativos da Saúde seguem sem resposta 

No caso dos administrativos da saúde, até agora não houve o retorno da PMC em relação ao não cumprimento da implantação da jornada de 36 horas junto às quatro horas complementares de curso relativo ao SUS. 

A medida entraria em vigor a partir do dia primeiro de março. Até o momento, o secretário municipal de Saúde, Adriano Massouda, não assinou a medida. Na semana passada, em reunião com o sindicato, a gestão justificou a ausência do secretário na cidade. Entretanto, os servidores seguem sem resposta até o momento. 

Enquanto isso, o acordo que deveria entrar em vigor no dia primeiro de março fica suspenso até a publicação da portaria. Por enquanto –  justifica a gestão – é necessário o cumprimento das 40 horas. 

“A retomada da jornada de 36 horas em unidades de saúde é uma dívida desta administração, uma vez que esses trabalhadores vinham executando há mais de oito anos esta escala de trabalho e é apenas o começo, pois esse segmento é um dos mais desvalorizados e inferiorizados na Prefeitura”, afirma Soraya Zgoda, da coordenação do Sismuc.