Obrigado Sismuc

Hoje (18) foi meu último dia como jornalista do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc). Na última sexta-feira solicitei minha demissão da entidade. Os motivos que me levaram a esta decisão são única e exclusivamente a necessidade de poder acompanhar o crescimento do meu filho e estar mais presente na vida da minha companheira. Esta não foi uma decisão fácil. Foi tema de debate com minha esposa. Decidimos em conjunto que essa era uma questão inadiável.

Não saio magoado ou com qualquer tipo de rancor da diretoria. Não saio por brigas ou qualquer problema pessoal com qualquer funcionário ou diretor. Não saio porque minhas condições de trabalho estariam ruins.

Minha saída permite que eu me dedique também ao meu outro emprego, a de professor de jornalismo do Centro Universitário Uninter, e as minhas atribuições na presidência do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR). Essa escolha, portanto, está relacionada a uma opção de carreira profissional, mas também à qualidade de vida. Não é por acaso que a jornada de jornalista é de 5 horas diárias.

Ao longo destes anos de trabalho no Sismuc procurei ser profissional e dar o meu melhor sempre considerando a ética profissional do jornalismo. Trabalhar em um sindicato como o Sismuc é uma verdadeira escola onde qualquer jornalista pode ter a oportunidade de desenvolver um trabalho responsável, reflexivo, dialético e com liberdade. Pude, por diversos momentos debater questões relacionadas à prática profissional. Neste ambiente participei de vários debates internos com servidores, funcionários do sindicato, dirigentes e jornalistas de outros veículos que permitiram à Comunicação do Sismuc se consolidar como um espaço importante para a produção de conteúdos noticiosos. É o que faz do Sismuc um dos sindicatos mais bem preparados no que diz respeito à comunicação no Paraná.

Quero expressar minha alegria pelos amigos que fiz e com quem tive a honra de conviver. Em especial a Manoel Ramires, Pedro Carrano, Bruno Zermiani, Viridiana Saldanha, André Rodrigues, Alessandra Oliveira, Adriana Kalckmann, Cathia de Almeida, Edilson Melo, Diogo Monteiro, Natel dos Santos, Odilon de Oliveira, Salvelina Borges, Vera Armstrong, Ludimar Rafanhin, Osni Ferreira, Marcela Bomfim, Ilma Bomfim, Everson Camargo, Eduardo Recker Neto, Patrícia de Souza, Letissa Favile, Carina Polese (força, amiga!), Andreia Landarin, Rafaela Ferro, Tadeu, Sulica e todos aqueles que, me desculpem, eu tenha esquecido.

Por fim, gostaria de deixar claro que desejo o melhor para o Sismuc e para os servidores municipais de Curitiba e que este sindicato continue a ser um instrumento de luta e organização da classe trabalhadora. Acredito que a luta desta categoria deve ser a luta de todos por uma sociedade mais justa. Com esta certeza finalizo este ciclo com o desejo poder voltar a trabalhar no sindicato em uma outra ocasião.