FAS responde denúncias do Sismuc

Reportagem de denúncia do Jornal do Sismuc de dezembro de 2013 ouviu as reclamações dos servidores que trabalham no Centro de Resgate da FAS, localizado na rua Conselheiro Laurindo, no centro.
 
À época, as denúncias dos trabalhadores apontaram falta de condições de trabalho e materiais básicos – como papel higiênico e água –, falta de atendimento médico permanente aos usuários na unidade, problemas com infraestrutura frente à grande demanda de usuários para refeição e pernoite, entre outras questões.  

Segue abaixo a nota oficial da FAS, em resposta às denúncias do Jornal do Sismuc:

Em relação aos questionamentos realizados pelo Jornal do Sismuc com respeito ao funcionamento da Central de Resgate Social, a Fundação de Ação Social (FAS) tem a informar o seguinte:

Em nenhum momento houve falta de insumos básicos como papel higiênico ou água na unidade. Em relação ao fornecimento de água mineral, houve uma alteração no modelo de logística de entrega, que agora é realizado mediante consumo e não mais por cota mensal.

A queda no fornecimento de energia no dia 5/12, ocorrida devido a forte tempestade, não afetou além do normal o serviço na unidade, uma vez que a energia foi restabelecida por volta das 20h20, pouco tempo depois do anoitecer. Neste dia, os portões da unidade foram fechados mais cedo justamente para se evitar a lotação e outros riscos e os usuários fizeram sua refeição noturna quando ainda havia luz natural. Não foi registrado nenhum problema com usuários ou funcionários. Da mesma forma, em nenhum momento os servidores foram instados a comprar velas para iluminação, mesmo porque a medida é vedada por razões de segurança.

De acordo com diretriz recente da Secretaria Municipal da Saúde, o atendimento à população em situação de rua não é mais feito exclusivamente na unidade da Central de Resgate Social, mas também em todas as unidades de saúde básicas e nas UPAs, ampliando aos moradores de rua a oferta de atendimento de saúde.

A Central de Resgate Social recebe diariamente 450 refeições para atendimento aos usuários. No período de 9/11 a 9/12, a média diária de atendimento foi de 271 pessoas, ocasionando não falta de refeições, mas sim sobra. A unidade, inclusive, já solicitou redução no fornecimento de refeições para evitar o desperdício. Não há registros de usuários que ficaram sem alimentação na Central de Resgate Social.

A FAS, através da sua Diretoria de Proteção Social Especial, da Supervisão Regional da Matriz e da Coordenação da Central de Resgate Social, busca continuamente a melhoria dos serviços oferecidos nesta unidade, mesmo considerando que é prevista sua desativação e transferência da oferta de serviços para outras unidades de média e alta complexidade da Fundação. A FAS está ciente de que o processo de reordenamento, ainda que iniciado com o objetivo de melhorar o atendimento à população em situação de rua de Curitiba, tem gerado insatisfação em alguns servidores devido à necessidade de transferência para outras unidades”.

Atenciosamente,

Assessoria de Comunicação
Fundação de Ação Social – FAS