Smab e sindicato debatem pesquisa sobre atendimento nos armazéns

Em reunião com o superintendente da Secretaria de Recursos Humanos (SMRH) da PMC, Christian Luiz da Silva, ao lado de Marcelo Munaretto, superintendente do Abastecimento, os servidores do abastecimento definiram o cumprimento de uma das reivindicações negociadas no final de 2013. 

O tema da reunião foi a metodologia usada para monitorar o funcionamento das unidades dos Armazéns da Família. A pesquisa se deve à conquista dos servidores de alterações na escala e nos horários de funcionamento dos armazéns, mudança que inicia no dia 4 de fevereiro. 

O início da aplicação da pesquisa será no dia 11 de fevereiro e se estende por um mês, até o dia 10 de março. O retorno da tabulação da pesquisa será no dia 25 de março, em nova negociação, com a respectiva discussão do remanejamento dos servidores. 

Questionamentos

Um dos principais debates aconteceu sobre o questionário que será aplicado aos usuários nas unidades das regionais dos Armazéns da Família. 

O Sismuc questionou na reunião os horários, os dias e a forma de aplicação da pesquisa. A exigência do sindicato foi de que os questionários sejam aplicados também no interior das unidades dos armazéns. Com isso, a SMRH aceitou selecionar determinados armazéns para aplicação da pesquisa, não apenas nas regionais. 

“Queremos fazer parte e acompanhar a equipe que realizará a aplicação”, colocou em mesa a coordenação do Sismuc. A PMC, por sua vez, acenou positivamente para a participação do Sismuc no processo de aplicação da pesquisa. O sindicato receberá da SMRH o cronograma dos dias, horários e locais para acompanhar a aplicação da pesquisa. 


Itens da metodologia 

A PMC deve monitorar por determinados armazéns, regionais e via ouvidorias do 156. A proposta de metodologia envolve cruzamento completo de dados, o que permite registrar número de itens vendidos e de atendimento por hora, por exemplo. 

Perseguições 

Os servidores relataram dificuldades e resistência das chefias na implantação da jornada de seis horas, definida para o dia 14 de janeiro, o que ocasiona perseguições individuais, que recai sobre as principais lideranças presentes nas reuniões. “Já tivemos histórico de perseguição e transferência para lugares distantes”, critica Juliano Soares, da coordenação do Sismuc. 


Na reunião, a PMC justificou desconhecimento do que foi relatado pelos servidores e comprometeu-se a conversar com as chefias que foram denunciadas em reunião, de acordo com Sergio Malheiros, diretor do Departamento de Políticas de Pessoas da SMRH.