Trabalhadores dos Armazéns da Família conquistam nova escala e buscam avançar mais

O Sismuc e os funcionários dos Armazéns da Família reúnem-se mais uma vez com a Secretaria Municipal de Abastecimento (Smab) e com o RH Geral da PMC. É o segundo dia seguido de encontro entre as duas partes, depois de uma reunião no dia 18, que teve como pauta o remanejamento, a segurança do trabalho e, principalmente, a proposta de alteração na atual escala de trabalho. 
Este último item será o ponto de pauta da reunião desta quinta-feira (19), uma vez que secretaria e sindicato fizeram propostas diferentes para alteração da escala. 
Em comum entre as duas propostas está a queda do turno de sábado a tarde, dia em que a jornada será de meio período, com funcionamento das 8h às 14h. Essa vitória dos trabalhadores ocorreu após proposta de mudança de escala e atos dos agentes adminitrativos. 
O ponto pendente se refere à jornada diária de trabalho, de terça a sexta-feira. A proposta do coletivo dos trabalhadores é de uma jornada diária das 8h15 às 18h, com atendimento das 9h às 17h e uma hora para almoço. Esta proposta prevê apenas a escala de uma equipe. 
Já a Smab propôs uma jornada de 8h30 as 18h45, com atendimento de 9h15 as 18h45, com 1h30 de almoço. A princípio, a proposta da PMC prevê a escala de duas equipes. 
A reunião de hoje deve buscar um meio termo entre os dois projetos. O encontro será no edifício Delta, às 15h30, com representantes do coletivo dos trabalhadores e da direção do Sismuc. 
Outros avanços
 
O tema do remanejamento foi sinalizado de modo positivo pela secretaria. Ficou definido em mesa que a proposta dos servidores será feita na segunda quinzena de janeiro. 
Dentro do tema da Saúde do Trabalhador, a Agesel e a Smab apresentaram um levantamento de informações sobre os Armazéns da Família, em que transpareceram os diversos problemas nos locais de trabalho, tais como problemas nas cadeiras, na informática, na segurança contra incêndio etc. 
A secretaria apontou que providencia compra de cadeiras e introduz a digitalização para leitura do preço dos produtos, entre outras questões. No entanto, o sindicato ressaltou que muitos problemas em local de trabalho permanecem. 
 
“Ainda existem muitos problemas e na maioria já foram apontados pela saúde ocupacional. Queremos saber qual é o prazo para a solução? De quem é a responsabilidade? A saúde do trabalhador não pode esperar”, alerta Alessandra Oliveira, coordenadora do Sismuc.