Os servidores da saúde, em assembleia, aprovaram os encaminhamentos negociados entre sindicato e Secretaria de Saúde. Em reunião ocorrida mais cedo, a Prefeitura sinalizou com encaminhamento para Câmara de Vereadores de projeto de lei que reduz a jornada para os excluídos ainda em 2013, sinalizou com uma nova proposta sobre as escalas em cmum´s e com a incorporação de 10 por cento do valor do IDQ a partir de 2014. Para os servidores, os avanços só ocorrem após a mobilização do segmento. Neste sentido, até a aprovação das mudanças, a atenção deve ser mantida.
Para Irene Rodrigues, coordenadora do Sismuc, a saúde está obtendo conquistas como fruto de sua luta. Ela lembra que esses trabalhadores tinham ficado de fora da incorporação das remunerações variáveis, mas que agora tem a perspectiva de uma conquista. “Atualmente, o IDQ varia em percentagem. A proposta é de que o IDQ fique em 20 por cento e deste até 10 por cento será incorporado. O percentual restante será transformado em difícil provimento de 10, 20 ou 30 por cento, excluído de avaliação. Pra quem estava sem nada, é um avanço importante”, avalia. Além disso, os 10% que permanecem como IDQ devem ter desconto previdenciário. Essa proposta ainda precisa ser encaminhada para a Câmara Municipal.
Escalas em cmum´s
Já Diana Guérios, coordenadora do Sismuc, considera que houve avanços no debate sobre escalas nas unidades de pronto atendimento (UPA e ex-cmum). A proposta em discussão apresentada pela Prefeitura faria com que os trabalhadores do período diurno tivessem uma rotinha de segunda à sexta. Já as equipes noturnas adotariam regime de 12 por 84, tendo que se revezar em doze horas diurnas para cobrir os fins de semana. Diana integra o grupo técnico que avalia as escalas. Segundo ela, ocorreram duas reuniões e o próximo encontro será em 14 de novembro: “Nesta proposta, eu vejo complicadores para noite. Mas nada está fechado. O aval só ocorre após assembleia específica”, informa.
30 horas para excluídos deve ser votada neste ano
Um dos maiores avanços na saúde é a redução de jornada para os excluídos da saúde, que ficaram de fora do projeto das 30 horas em 2011. Segundo a Secretaria de Saúde, a lei deve ser encaminhada ainda neste ano à Câmara Municipal. Resta aos trabalhadores fazer pressão junto aos vereadores para que entrem 2014 com a redução de jornada. A lei deve abranger profissionais exclusivos da saúde. Quanto aos orientadores esportivos, a redução de jornada deles vai depender de um decreto específico após a aprovação da lei. Já os agentes administrativos que atuam na saúde devem ficar de fora da redução de carga horária nesse momento. Para o segmento, a proposta é marcar reuniões específicas para discutir a redução de jornada.
Entrevista
Confira entrevista com Irene Rodrigues detalhando as propostas para a saúde.
