Grupo Técnico das Escalas da Saúde tem primeira reunião

Representantes da Administração Municipal e trabalhadores reuniram-se na manhã desta quinta-feira para a primeira reunião do grupo técnico para discutir a escala de trabalho da saúde. Com o objetivo de formular as escalas para enquadrar todos os servidores na jornada de 30 horas semanais, o grupo terá mais quatro reuniões até a elaboração da proposta de escalas.

Na reunião desta quinta-feira, o grupo discutiu a organização dos trabalhos e a metodologia para se formular as escalas. “Foi uma reunião para delimitar a forma de trabalho que teremos nas próximas reuniões. Vamos iniciar com um estudo técnico, sobe o dimensionamento de pessoal, o levantamento das resoluções dentro das diversas categorias existentes dentro da área da saúde e a regulamentação da Lei de Urgência e Emergência”, disse a coordenadora do Sismuc Diana Paula Leão Guérios. “Já estamos com mais quatro reuniões marcadas, sendo que discutiremos a escala, propriamente dita, a partir da terceira reunião”. 

Na próxima reunião, agendada para as 14h30 do dia 7 de novembro, o grupo debaterá as leis e resoluções de cada categoria, como as de psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta, além da enfermagem, “porque a agente não vai falar apenas das UPAs, e sim de diversas unidades, como os SUECs, os CAPs e as Residências Terapêuticas”, explicou a representante do Sismuc.


Apesar de a primeira reunião ter sido apenas de organização dos trabalhos, o Sismuc já levou para a mesa uma das reivindicações da categoria: a de que ocorra igualdade na carga horária do Serviço de Urgência e Emergência de Curitiba (SUEC) entre os servidores do turno noturnos, que fazem escala de 12 horas por 60, e os servidores do turno diurno, para que todos façam 120 horas mensais de trabalho. “Estamos colocando essa condição de termos uma carga horária igualitária, porque, os servidores do turno diurno, que realizam 6 horas diárias, com 30 horas semanais, acabam, no final de um mês, tendo 12 a 18 horas a mais de trabalho que os servidores do turno da noite. Isso, no final de um ano, dá mais de um mês de trabalho”, disse Diana Guérios.