A Prefeitura de Curitiba deu mais um exemplo de como trata de forma desigual os cargos da saúde. Na primeira edição da publicação “Curitiba”, desenvolvida pela administração e distribuída gratuitamente à população a partir do mês de agosto, os orientadores de esporte e lazer foram – mais uma vez – excluídos.
A matéria intitulada “Cada curitibano vai saber quem é o seu médico no SUS”, na página 10 do informativo, exalta as novas equipes da Estratégia Saúde da Família. O objetivo de formar 500 equipes e estreitar a ligação do paciente com os profissionais é citado. O problema é que há uma lista de cargos que formam as equipes do ESF. Todos os cargos são listados, menos os orientadores de esporte e lazer.
“São profissionais que já estão no Sistema Único de Saúde há bastante tempo, possuem o reconhecimento não só do Ministério da Saúde, mas principalmente da população, e a prefeitura insiste em excluí-los”, pontua Irene Rodrigues, coordenadora do Sismuc.
O Sismuc enviará um ofício à Prefeitura amanhã (6) cobrando explicações. Vale lembrar que os orientadores de esporte e lazer estão entre os servidores excluídos da lei municipal que garante carga horária de 30 horas para profissionais da saúde. A gestão Fruet se comprometeu a resolver esta questão durante o mês de setembro.