Engenheiros, geólogos e geógrafos da Sanepar deliberaram pela manutenção da greve por tempo indeterminado. A definição se deu em assembleia simultânea realizada em frente às sedes da empresa em Curitiba, Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Cascavel e Maringá. Foram 147 votos pela continuidade da paralisação, 120 pelo fim da greve, 3 votos brancos e um nulo.
A greve se justifica ante a quebra, pela Sanepar, do compromisso pela revisão da curva salarial dos profissionais de engenharia, firmado há um ano com a anuência do Ministério Público do Trabalho.
Na luta pelo reenquadramento salarial, os engenheiros da Sanepar fizeram, no ano passado, a primeira paralisação da categoria, nos 50 anos de história da empresa. Para suspender a greve, a diretoria incluiu no Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013 uma cláusula de compromisso pela promoção do reenquadramento dos engenheiros no período de um ano. O prazo venceu e a Sanepar não cumpriu o que assinou.
“No ano passado, a empresa se comprometeu no Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013 que resolveria a questão do reenquadramento salarial em até um ano, mas o compromisso não foi cumprido. Os engenheiros deram um voto de confiança à empresa e não tiveram a contrapartida da valorização profissional”, afirma o presidente do Senge-PR, Ulisses Kaniak.
