Servidores do Cmei Caiuá Ilhéus fazem paralisação na sexta

Nova gestão com velhas práticas? Esta parece ser a dificuldade encontrada pelos trabalhadores do Cmei Caiuá Ilhéus.  O equipamento teria que ter 20 servidores trabalhando no desenvolvimento e acompanhamento das crianças, no entanto, apenas 15 pessoas se dividem para atender cerca de 130 crianças. O problema foi apresentado ao Núcleo de Ensino da CIC e não resolvido, uma vez que o núcleo se nega a dialogar com os trabalhadores e com o sindicato.


Em virtude disso, o cmei faz uma paralisação de 50 minutos nesta sexta-feira, 19, das 07h00 às 07h50, Segundo Diogo Monteiro, diretor do sindicato, “O objetivo é conscientizar a nova administração municipal a tomar providências quanto a falta de diálogo. É um alerta à comunidade e aos pais a lutarem contra a falta de condições de trabalho dos educadores”, expõe. Outros cmei´s também já fizeram paralisações semelhantes e o resultado foi a conquista de mais educadores e do cumprimento da hora-atividade.


Já Cáthia Almeida, educadora e coordenadora de base do Sismuc, vê com preocupação a negativa do Núcleo CIC em resolver o problema de forma conciliada. Para ela, o fundamental é garantir a hora-permanência do educador: “A função da hora-atividade é planejar a aula, um momento para estudo e atendimento dos familiares, além de acompanhar o desenvolvimento da criança. Sem a hora, a criança não é corretamente estimulada”, contextualiza.