Cmei’s continuam sem hora-atividade

A ausência da hora-atividade nos cmei´s ou apenas o cumprimento parcial das 8h semanais tem sido queixa freqüente das servidoras observado pelos diretores do Sismuc aos locais de trabalho.

Embora seja garantida em lei, na prática não acontece, como é o caso do Cmei Bracatinga. Neste sábado, dia 6, Educadoras do Cmei Bracatinga se reuniram no Sismuc, para solicitar intermédio do sindicato junto ao núcleo de educação frente diversos problemas ocorridos no seu local de trabalho.

O não cumprimento da lei de permanência, a falta de reposição de funcionários nos casos de licença maternidade e LTS com mais de 15 dias e descumprimento de decisões do conselho de cmei, foram as principais questões informadas pelas educadoras, que necessitam ser sanadas.

Cabe relembrar que em 2011, o Cmei Bracatinga já havia feito duas paralisações no sentido de resolver problemas da mesma natureza.

Para os diretores do sindicato, o problema vem ocorrendo porque a Prefeitura não garante condições para que os educadores possam organizar e avaliar as atividades desenvolvidas em sala.

“A gestão é nova, mas os problemas são os mesmos. O servidor, o educador e a criança não podem ser penalizados por mudanças políticas na gestão” afirmou a educadora Adriana Cláudia Kalckmann.

A hora-atividade é uma luta antiga do Sismuc. Depois de muitas tentativas do Sismuc de negociação com a PMC e diante da continuidade do problema, o sindicato entrou com ação no final de 2011. O Tribunal de Justiça do Paraná concedeu liminar em favor do Sismuc, no dia 10 de abril, na qual reconhece a hora-atividade de 20% para os educadores. Significa que estes profissionais têm assegurado o mínimo de 8 horas semanais para desenvolver atividades fora da sala de aula.

Paralisação

Nesta quinta-feira, dia 11, educadoras do Cmei Bracatinga irão parar por 50 minutos, das 7hs da manhã às 7h50. Além de pressionar a prefeitura a tomar providências quanto a falta de funcionários, o objetivo da paralisação é alertar a comunidade e aos pais a falta de condições de trabalho dos educadores, o que pode acarretar risco as crianças e problemas de saúde nos servidores.