Sismuc cobra valores perdidos pelo IPMC

O Sismuc participou – como suplente – da reunião do Conselho de Administração do Instituto de Previdência do Município de Curitiba (IPMC). O titular é o Sismmac, que não compareceu ao debate sobre o relatório dos investimentos do fundo de previdência. O Sismuc questionou a presidência sobre o resgate dos R$21 milhões mal investidos na Bolsa de Valores de Nova Iorque, que, mesmo gerando um  prejuízo de  R$4 milhões, ainda  não  foram devolvidos ao fundo  de previdência  dos  servidores. O sindicato dos servidores também cobrou solução para os imóveis fechados do IPMC, pois eles estão sendo desvalorizados. O  assunto será  pautado na  próxima  reunião do  conselho.

 
Em junho de 2012, o Sismuc foi ao Ministério Público do Paraná pedir investigações sobre as aplicações financeiras do IPMC. Segundo documentação (veja matéria), o Instituto aplicou R$ 21 milhões nos fundos do Bank of New York Mellon (BNY). Isso ocorreu em 2009. Ao tentar resgatar o dinheiro, o BNY cobrou multa (penalty) de R$ 4 milhões. É justamente o resgate desse dinheiro que o sindicato questionou à presidente do instituto, Walkiria de Pauli. No entanto, ela não soube explicar quando o dinheiro será totalmente resgatado.
 
Para o Sismuc, a recuperação desses valores e a punição aos agentes públicos que provocaram perdas aos servidores é fundamental. “O sindicato não medirá esforços e nem deixará de cobrar o retorno desse dinheiro ao fundo. Se houve dolo, quem o provocou que arque com o prejuízo”, defendeu Irene Rodrigues, coordenadora de assuntos jurídicos do sindicato e suplente no Conselho de Administração do IPMC.
 
Outra demanda reprimida são os imóveis fechados de propriedade do IPMC. Para o Sismuc, a manutenção desses locais fechados e sem manutenção acarreta na desvalorização do patrimônio. A presidência do Instituto deve responder sobre o assunto na próxima reunião.


Aposentadoria por invalidez
 
O Sismuc também cobrou na pauta da reunião que nenhum servidor aposentado por invalidez receba menos de 90% do seu salário da ativa. Durante a mesa de negociação com a Prefeitura foi dito que poderia haver essa mudança, mas a presidente do IPMC Walkiria de Pauli negou o pedido.