A intransigência da administração municipal continua a ser o principal empecilho para que o avanço da pauta de reivindicações. Está é a avaliação dos servidores da Secretaria de Finanças, conforme debatido na assembleia realizada no último dia 8. O principal objetivo do segmento é garantir a incorporação da remuneração variável. Na última negociação, dia 23 de julho, os gestores alegaram que precisam de prazo para realizar um estudo do impacto financeiro.
“Este não é um tema novo para a Prefeitura. Há anos este debate vem sendo levantado pelos trabalhadores. Mesmo com tudo isso, a Prefeitura diz não ter respostas”, aponta Juliano Soares, diretor do Sismuc.
A incorporação é entendida como pauta principal dos servidores, porque hoje ela não incide sobre aposentadoria. De acordo com relatos dos servidores, ao se aposentar, o salário fica até 150% inferior ao que era pago quando o servidor está na ativa. Casos de pensão ou aposentadoria por invalidez recaem no mesmo problema.
O prazo para apresentação de propostas de lei que alterem salários de servidores venceu no dia 30 de junho. Apesar disso, o sindicato pretende continuar a mobilização, pois, após a eleição, a questão tem condições de ser discutida na Câmara Municipal. “Sem pressão as coisas não vão avançar”, alerta Soares.
Próximo passo
A próxima negociação ainda está sem data confirmada, mas deve ocorrer na segunda semana de setembro. Os gestores se comprometeram em trazer dados sobre o impacto financeiro. No dia 29 de agosto ocorre nova asssembleia do segmento, a partir das 12h30, no Clube de Subtenentes e Sargentos (rua Comendador Fontana, 57).