Movimentos de trabalhadores ligados à terra promovem, entre os dias 11 e 14 de julho, a 11ª edição da Jornada Agroecológica, na Universidade Estadual de Londrina. O tema deste ano é “Cuidando da terra, cultivando biodiversidade, colhendo soberania alimentar”. Dentre as principais bandeiras do evento está a luta contra a utilização de sementes transgênicas e de agrotóxicos. A programação inclui uma marcha por Londrina, já no primeiro dia. Também estão previstos seminários e oficinas tratando de questões como educação, juventude e trabalho na agricultura, visando o cultivo de alimentos orgânicos.
Um pouco mais
As Jornadas de Agroecologia são parte de um processo de articulação das organizações que promovem a agroecologia e a luta permanente contra o projeto das empresas transnacionais do agronegócio. Atualmente as diversas organizações e movimentos sociais que promovem as edições da Jornada vêm ressaltando o movimento agroecológico “contra a mercantilização da vida, comprometendo-se a construir uma nova sociedade, sustentável e capaz de satisfazer as necessidades fundamentais e assim garantir os direitos das gerações futuras”, diz a carta-convocatória do evento.
Promovem as Jornadas: MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores; MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens; MMC – Movimento de Mulheres Camponesas; CPT – Comissão Pastoral da Terra; FEAB – Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil; Terra de Direitos e GALO – Grupo de Agroecologia de Londrina.