O coletivo de aposentados do Sismuc promoveu um debate a respeito da doença de Parkinson, no encontro realizado ontem (29). O tema vem de encontro com um problema que afeta 16 a cada 10 mil pessoas, geralmente próximas dos 60 anos.
A psicóloga Maria Madalena Schaikoski Machmiewicz falou sobre o assunto durante a reunião. Ela abordou os sintomas, diagnóstico e tratamento da doença. Uma das atividades propostas por ela é a dança sênior, útil para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Trata-se de dança de roda, utilizando música folclórica de diferentes países, aliada a coreografia em grupo. “A vida não acabou para quem tem Parkinson. Todos os pacientes têm capacidade, é só descobrir o que pode ser feito. O paciente de Parkinson pode fazer tudo que as outras pessoas fazem, mas com algumas limitações”, explica ela.
O presidente e fundador da Associação Paranaense dos Portadores de Parkinsionismo (APPP), Jorge Magno Lima, também falou para os aposentados da Prefeitura. Ele apresentou dicas para melhorar o dia a dia de quem tem a doença. “A pessoa tem que aceitar a doença de modo positivo, com amor à vida”, disse. Tarefas simples do cotidiano para uma pessoa normal também podem ser realizadas por quem tem parkinson, mas é preciso reaprender a fazê-las, ensina ele.