Evitando a transparência, Beatriz Nadas não informa o valor da implementação do E-saúde.
Quanto custou a implementação do prontuário eletrônico: R$ 1 milhão, R$ 10 milhões ou R$ 27 milhões? A resposta para a pergunta foi escondida pela diretora do Centro de Assistência da Saúde Beatriz Nadas. Ela se limitou a dizer que “estas informações (o custo) estão disponíveis no Portal da Transparência”, na tentativa de responder o pedido de informações feito pela Câmara Municipal. No entanto, os valores exatos não são encontrados objetivamente no site. O mais próximo disso é a justificativa de Nadas à Câmara: “os valores pagos estão abaixo do mercado e abaixo do valor de referência do Ministério da Saúde”.
O E-saúde foi instalado no começo de 2012 e tem sido alvo de diversas queixas de servidores públicos e da população. Entre os principais problemas estão o não registro da receita do paciente e o apagão de informações. A Prefeitura se justifica dizendo que “o sistema ficou disponível em banco de testes pata todas as Unidades de Saúde desde junho de 2011” com “dois testes simuladores em todas as unidades”. O fato é os trabalhadores do Laboratório Municipal tiveram que recadastrar todos os exames porque não há sincronização de dados.
O Sismuc cobrou da Prefeitura a solução dos problemas em reunião realizada em março e também no Conselho Municipal de Saúde.
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