As reivindicações dos agentes administrativos debatidas hoje (29) foram marcadas pela intransigência dos gestores. Todos os oitos itens da pauta do segmento ficaram sem avanços concretos.
Para o diretor do Sismuc Juliano Soares, falta vontade política. “Eles poderiam avançar em pontos que não demandam gasto financeiro ou estudos apurados. É apenas uma questão de vontade política para que o servidor se sentisse mais satisfeito no local de trabalho”, avalia.
Formação
A formação continuada tem um diferencial a ser considerado em relação aos demais servidores. O fato de que em muitos locais há apenas um agente administrativo, o que impede a saída para a realização de capacitação. Os gestores sugeriram a realização de cursos à distância, mas na visão dos diretores do Sismuc essa não é a melhor alternativa. “Diferente dos outros servidores, o agente administrativo não estudaria em horário de trabalho, mas fora dele”, ressalta Soares.
Remanejamento e permuta
Debateu-se também o remanejamento de servidores entre secretarias. Os gestores não abrem mão de decidir os locais de trabalho dos servidores. O mesmo valeria para os processos de permuta. Na opinião dos diretores do Sismuc, o maior problema é que não existem critérios claros para remanejamento e permuta. Além disso, o concurso em que os servidores foram aprovados não especificava em qual secretaria deveriam atuar.
Outras questões
A revisão do descritivo de função e dos planos de cargos, carreiras e vencimentos foram remetidos aos debates da pauta geral de reivindicações. Em relação aos problemas relativos ao mobiliário, a Prefeitura se comprometeu em enviar cópias dos relatórios das análises técnicas realizadas pela Comissão de Ergonomia (Coergo) ao sindicato. Já a dificuldade relatada pelos servidores em acessar a internet e a página do Sismuc no local de trabalho, os casos deverão ser comunicados pelo Sismuc aos gestores. Conforme descrito na ata da reunião, os gestores dizem que “não existe restrição ao acesso ao site do Sismuc”.
